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terça-feira, 21 de maio de 2013

ARTIGO - EXERCÍCIO, NUTRIÇÃO E ORIENTAÇÃO: SINÔNIMO DE UM CORAÇÃO PROTEGIDO


 Reduzir em até 40% o risco de doenças graves como infarto e derrame e ganhar mais capacidade de aproveitamento do oxigênio, ou seja, fôlego! Essas são apenas algumas das vantagens que o trio citado no título pode trazer para sua rotina.



Sabemos que o coração e os vasos sanqguíneos são órgãos cuja plasticidade funcional permite uma eficiente adaptção a diversas formas de exigência como, por exemplo, frente ao exercício físico, expressando qualidades ocultas pelo sedentarismo. Mas nem tudo [e tão preciso assim. Não vamos esquecer que as adaptações têm limites e ainda não estão claras as relações entre a intensidade do treinamento e os limites atingidos por praticantes de atividade física.

Dentro do aspecto fisiológico da função cardiáca, sabe-se que há um ajuste automático entre volume de sangue ejetado e a resistência que os vasos opõem. Os vasos sanqguíneos não são tubos inertes, mas estruturas cujo diâmetro vária respondendo as constantes modificações expressivas no funcionamento do sistema cardiovascular e frente a um esforço de intensidade máxima, a frequência cardíaca é multiplicada por cinco, a pressão arterial por dois e a necessidade de oxigênio por dez.
Outro fator benéfico ligado  é a elevação na compressão venosa gerada pelos músculos em contração, permintindo que o coração se encha em maior intensidade. Este enchimento forçado estica as fibras do miocárdio, que respondem contraindo com maior força para vencer a resistência gerada pelo aumento na pressão arterial, fenômenos acompanhados pela ação de alguns hormônios como exemplo a adrenalina e a noradrenalina.
As adaptações cardiovasvulares adquiridas na presença de um programa de atividade física variam expressivamente de acordo com a frequência e qualidade prática, sendo importante a constância da ação. Uma importante adaptação é a denominada elétrica, na qual o coração adquire um padrão lento e de forte contração denominada bradicardia do esportista.
Outro tipo de adaptação é a muscular. A prática de exercício faz o coração trabalhar aumentando a carga. Assim a prática intensa, regular e prolongada de treinamento físico corresponde a um trabalho de musculação para o coração, o qual em resposta aumenta sua massa. Esta hipertrofia atinge as quatro cavidades onde a dilatação predomina sobre a espessura das paredes. Acompanhando estes ajustes os vasos também se adaptam aumentando o seu número, diâmetro e responsividade. Em suma, o coração do esportista, durante o esforço, apresenta diminuição cardíaca e aumento do volume de ejeção, graças à maior capacidade de enchimento, maior força contrátil e menor resistência dos vasos. Vamos dar um exemplo: enquanto o débito cardíaco atinge 25 litros/minutos em um sedentário ele chega a atingir 35 litros/minuto em atletas.

Mexa-se!
Estudos epidemiológicos têm demonstrado uma forte associação entre a vida sedentária e o aparecimento de doenças nas coronárias. Neste contexto, os efeitos preventivos da atividade física contra as doenças cardiovasculares são descritos em qualquer faixa etária, sendo demostrado que concomitante ao condicionamento físico  ocorre de forma generalizada a diminuíção da concentração plasmática de triglicerídes (gorduras), o aumento de concentração plasmática do colesterol (HDL) e diminuição da concentração plasmática do colesterol ruim (LDL), menor acúmulo de placas de gordura nos vasos, refletindo na menor progressão da aterosclerose, melhor dilatação da lus vascular, redução da pressão arterial e menor esforço das câmaras, fatores associados que protegem o coração.
Os efeitos fisiológicos do exercício físico podem ser classificados em agudos imediatos, agudos tardios e crônicos. Os agudos são aqueles que acontecem em associação direta com a sessão de exercíio, ocorrem no período pós-imediato do exercício físico e podem ser exemplificados pelos aumentos de frequência cardiáca, ventilação pulmonar e sudorese, habitualmente associados ao esforço. Os agudos tardios são observados ao longo das primeiras 24 horas que se seguem a uma sessão de exercício e podem ser identificados na discreta redução dos níveis tensionais, especialmente nos hipertensos, e no aumento do número de receptores de insulina nas membranas das células musculares,  melhorando o aporte de glicose.

Vitamínicos ou de minerais: escolha o seu suplemento!
Diversos estudos avaliaram as relações entre atividade física e a atividade do sistema cardiovascular sendo demonstrado importantes ajustes representados pela redução na demanda de oxigênio pelo miocárdio, aumento da perfusão na microcirculação coronariana melhorando a perfusão miocárdixa, diminuíção da pressão sistólica e diastólica. Uma vez que o miocárdio é um músculo esquelético, necessita de um intenso e constante suprimento energético e como consequência observa-se a geração de radicais livres que atacam e geram danos à fibras musculares podendo comprometer a homeostasia cardíaca. Neste sentido, é extremamente importante que praticantes de atividade física façam uso de suplementos vitaminicos, minerais e micro-nutrientes que agem como co-fatores em reações bioquímicas, participando de diversas funções metabólicas essenciais para atender as necessidades nutricionais e através da função anti-oxidante essenciais para atender as necessidades nutricionais e através da função anti-oxidante, proteger as células dos danos causados pelos radicais livres.
Benefícios da prática de exercícios:
- 30 a 40% - estes são os índices de redução dos riscos de doenças graves, como infarto e derrame em quem pratica exercícios físicos regularmente;
- mexer-se estimula a produção do bom colesterol (HDL), diminui os níveis de colesterol ruim (LDL) e ainda promove a redução de triglicérides protegendo o sistema cardiovascular;
- a contração muscular melhora a circulação do sangue pelas veias do corpo. E isso evita o acúmulo de placas de gordura, capazes de provocar o surgimento de coágulos;
- as artérias obstruídas se dilatam, facilitando a passagem de sangue. Ocorre também a formação de novos vasos sanguíneos, a chamada circulação colateral;
- exercício, nutrição e orientação são os princípios básicos para proteger seu coração.

Fonte: Revista Suplementação, ano 2, número 4

Continuem conosco
Equipe FALHA TOTAL

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